segunda-feira, 18 de maio de 2020

O FUTEBOL, O RÁDIO E A SAUDADE

Estádio Municipal JOVELINO JOSÉ LOPES
VASCO F C - Em pé, da esq. p/ a direita: Carlos Jorge, Viana, Tchequinho,
Vadão, Tupã, Duizão Branco, Edivaldinho e Zé Maria.
Agachados e no mesmo sentido: Milton, Zezinho
 Canilla, Badaró, Manico, Pelé e Bidú.        FOTO - RAMOS 
    Já no final da década de 70, dois apaixonados pela bola fundavam um novo time de futebol, na cidade de Severínia. Esse esporte sempre foi a grande paixão do brasileiro. E esses dois jovens não seriam diferentes. Assim, Manico e Bidú, dois atacantes habilidosos e destemidos idealizaram o time amador do VASQUINHO. Logo apareceram outros amigos, o Zé Maria, Carlos Jorge, entre outros, auxiliando os idealizadores. E com as cores semelhantes a do clube carioca, até uma pequena torcida e bandeira a equipe tinha. Entre os anos de 1979/1981 foram muitos os jogos e alguns campeonatos filiados a ligas. Às tardes de domingo eram motivo de alegria e festa para a pequena torcida que, no ritmo de bumbos e foguetórios, embalava o VASCO F C.
              Nos primeiros tempos do VASQUINHO eu tive a honra de participar dele como jogador. Era eu um dos três goleiros da equipe. E a gente revesava. Além dos goleiros Valdecir, Vadão e Maurício, os demais eram: Viana, Duizão, Branco, Tchequinho, Zezinho Canilla, Zé Maria, Zé Roberto, Milton, Pelé, Tupã, Badaró, Petão, Jacaré, Natal, Cido Canilla, Peta, Edivaldo Rodrigues, Manico e Bidú.
               Em 1980, a paixão pelo rádio já era maior que jogar futebol. Era mais interessante narrar os jogos do companheiros do que estar lá dentro de campo. E não dava para conciliar as duas coisas. E foi narrando os jogos dos meus amigos e parceiros, num gravador, que eu dava os primeiros passos para me tornar um radialista esportivo. Os anos 80/81 foram de grande aprendizado. Eu acompanhava todos os jogos do VASQUINHO fazendo as narrações gravadas. Era ao mesmo tempo uma brincadeira e um sonho. E o pessoal gostava de ouvir as narrações dos jogos.
                Nessa época, eu estudava em BEBEDOURO e lá conheci um brilhante comunicador de rádio. Talvez, um dos melhores daquele tempo. Era um radialista completo. Fazia tanto programas musicais quanto narrações esportivas. E eu era um fã de seu trabalho. Já o acompanhava há muito tempo ouvindo os jogos da querida INTERNACIONAL, time da minha terra natal. Era o grande Luiz Roberto Santos, do qual me aproximei e pedi orientações. Eu mostrava minhas fitas gravadas e ele, como professor que era, me orientava. Jamais me esqueci de suas dicas em relação a maneira de respirar. Durante o ano de 1981 acompanhei vários jogos do LOBO. Fui repórter de campo num deles na cidade de Orlândia. E foi assim, devido às duas paixões da mocidade (o futebol e o rádio) que o saudoso VASQUINHO fez parte da minha história e... deixou SAUDADE.
Redação de J. Maurício



             "Se DEUS é por Nós, quem será contra Nós?"



2 comentários: