GALO perde a chance do
acesso e dá adeus à Serie A3 de 2017.
Na manhã deste domingo (14), aquilo
que ninguém esperava acontece no TB. Embora entrasse em campo com muita
disposição, procurando “matar” o jogo a qualquer instante, o Galo não conseguia
converter as suas finalizações. Tanto Renatinho quanto Naldinho, Vinicius Leite
e até Veloso criaram bons momentos de ataque para o alviceleste. Mas, a bola
não entrava. No primeiro tempo, o Galo dominava a partida, no entanto, o
experiente e ótimo time do Nacional conseguia safar-se dos lances mais agudos e
bloqueava outras jogadas do Galo. A partir da saída de Luizinho Melo, sentiu
uma contusão cedendo lugar para Álvaro, parece que o time perdeu um pouco da
ligação meio campo e ataque. Álvaro é mais técnica, enquanto, Luizinho era mais
pegada, força. Mas, o alviceleste ainda continuou fustigando o adversário.
A torcida alviceleste cumpriu o seu
papel. Lotou as dependências do estádio Teresa Breda. Há muito não se via um
colorido humano tão grande no TB. E incentivava o time. Mas, para a surpresa
de todos, aquela máxima do futebol iria prevalecer: “quem não faz, toma”. Aos
47 minutos, já nos acréscimos do primeiro tempo, o centro avante Laércio recebe
uma bela jogada no meio da grande área do Galo, e consegue girar finalizando forte e rasteiro para o canto direito de Igor que nada pode fazer... 1 a 0 para
o Nacional. E, assim, terminava o primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Olímpia voltou,
ainda, mais aceso no jogo. Logo aos 2 minutos, Renatinho manda um pontaço no
poste vertical direito da meta do Nacional. A bola choca-se no “pé” da trave e
sai pela lateral. Em seguida, Naldinho escora um lance cabeceando e exigindo
bela defesa de Felipe e a bola, ainda, bate no travessão do Nacional. Dava a
impressão que o Galo viraria o jogo a qualquer instante. Aos 5 minutos, muitos
reclamaram uma penalidade em cima de Naldinho. Aos 7 minutos, Alex finaliza de
fora da área, obrigando Felipe a boa defesa. O Nacional, precavido, tentava bloquear
as ofensivas do Galo e buscava jogar em cima de um possível erro do
alviceleste. Em vários momentos, de contra ataque, ofereceram perigo ao
Olímpia. O goleiro Igor fez duas importantíssimas defesas evitando que o
Nacional ampliasse o marcador. Mas, o
tempo passava e a situação ia ficando crítica para o Galo. O resultado era
muito interessante para o time da Capital. No pior das hipóteses levariam para
as penalidades. Parece que os atletas do Olímpia começavam a sentir o peso da
responsabilidade. A bola não entrava e a expectativa do torcedor era muito
grande. Com o estádio lotado, a ansiosidade aumentava a cada instante. E, assim, o árbitro Salim Fende Chavez
apitava, chegando ao final em 1 a 0 para o Nacional. E, então, a partida vai
para as penalidades máximas.
Agora, a sorte fica por conta da frieza,
da tranquilidade e da precisão de cada atleta nas cobranças e no reflexo dos
goleiros. Na primeira cobrança do
Nacional, o goleiro Igor, do Galo, faz espetacular defesa na cobrança do
zagueiro Luis Henrique. Na sequência Álvaro bate par o Olímpia e perde a chance
de sair na frente. Murilo bate para o Nacional e converte em gol...1 a 0.
Naldinho faz a segunda cobrança para o Galo e perde a chance. Negueba converte
em gol e faz 2 a 0. Veloso bate para o Olímpia e desconta...2 a 1. Jadson bate
e faz 3 a 1 pra o Nacional. Pardal bate para o Olímpia e desconta fazendo o
segundo do galo...2 a 3. E a sorte estava nos pés do artilheiro Leo Castro que
bate e faz 4 a 2 para o Nacional... e a classificação do Nacional AC para a
Série A2 de 2018 e, também, o direito de ir para a final da Série A3 diante da
Internacional, de Limeira, na sequência do campeonato. Parabéns
ao Nacional por acreditar sempre. Apesar da desclassificação, parabéns aos
jogadores do Olímpia por chegarem, onde, chegou o Galo. Parabéns, sobretudo, ao
presidente Antônio Delomodarme, o Niquinha, pela garra com que conduziu o
Olímpia FC. E sempre respeitando os adversários. Parabéns ao torcedor que acreditou
na conquista e lotou o estádio Teresa Breda, na manhã deste domingo.
Infelizmente, não deu. Uma coisa senti. Falta de vontade e determinação não
faltou nos atletas. Alguns choraram, outros ficaram perplexos com o resultado,
todos sentiram e cabisbaixos como o torcedor, deixaram as dependências do TB.
Uma coisa é certa...nem só de vitória vive o homem. É preciso assimilar a
derrota e dela tirar grandes lições. Ao final da nossa reportagem no estádio Teresa
Breda chegava-nos uma notícia de que Niquinha não será mais presidente do
Olímpia FC. Tomara que essa notícia seja desfeita e que outros abracem essa
causa em apoio ao presidente e ao Olímpia FC. E que o GALO continue mais vivo
do que nunca...e que o torcedor retome o gosto de encher o Teresa Breda, como
tivemos a satisfação de vê-lo, na manhã de hoje.
O Olímpia
formou com Igor, Veloso, Jean Pablo, Brumati e Alex Silva; Roger Goiano,
Luizinho Mello (Álvaro), Vinicius Leite (Max Pardal) e Rogério Maranhão;
Naldinho e Renatinho (Edinho). Técnico; Júlio Sérgio. Os jogadores Brumati e
Roger goiano receberam cartão amarelo. O
Nacional venceu com Felipe Lacerda, Thiaguinho (Rafinha), Luiz Henrique,
Jeferson e Ricardo (Murilo); Everton, Jadson, Emerson Mi e Negueba; Laércio
(Leo Castro) e Eder. Técnico: Tuca Guimarães.
Os jogadores Ricardo e Emerson Mi levaram cartão amarelo. No tempo
normal o gol do Nacional foi anotado aos 47 minutos do primeiro tempo, por
Laércio. A arbitragem foi de Salim Fende Chavez, auxiliado por Luis Alexandre
Nilsen e Fernando Afonso Gonçalves de Melo. O quarto árbitro foi Daniel
Bernardes Serrano.
Redação de J. Maurício
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