domingo, 14 de maio de 2017

          GALO perde a chance do acesso e dá adeus à Serie A3   de 2017.
     
              Na manhã deste domingo (14), aquilo que ninguém esperava acontece no TB. Embora entrasse em campo com muita disposição, procurando “matar” o jogo a qualquer instante, o Galo não conseguia converter as suas finalizações. Tanto Renatinho quanto Naldinho, Vinicius Leite e até Veloso criaram bons momentos de ataque para o alviceleste. Mas, a bola não entrava. No primeiro tempo, o Galo dominava a partida, no entanto, o experiente e ótimo time do Nacional conseguia safar-se dos lances mais agudos e bloqueava outras jogadas do Galo. A partir da saída de Luizinho Melo, sentiu uma contusão cedendo lugar para Álvaro, parece que o time perdeu um pouco da ligação meio campo e ataque. Álvaro é mais técnica, enquanto, Luizinho era mais pegada, força. Mas, o alviceleste ainda continuou fustigando o adversário.
          A torcida alviceleste cumpriu o seu papel. Lotou as dependências do estádio Teresa Breda. Há muito não se via um colorido humano tão grande no TB. E incentivava o time. Mas, para a surpresa de todos, aquela máxima do futebol iria prevalecer: “quem não faz, toma”. Aos 47 minutos, já nos acréscimos do primeiro tempo, o centro avante Laércio recebe uma bela jogada no meio da grande área do Galo, e consegue girar finalizando forte e rasteiro para o canto direito de Igor que nada pode fazer... 1 a 0 para o Nacional. E, assim, terminava o primeiro tempo.  
          Na segunda etapa, o Olímpia voltou, ainda, mais aceso no jogo. Logo aos 2 minutos, Renatinho manda um pontaço no poste vertical direito da meta do Nacional. A bola choca-se no “pé” da trave e sai pela lateral. Em seguida, Naldinho escora um lance cabeceando e exigindo bela defesa de Felipe e a bola, ainda, bate no travessão do Nacional. Dava a impressão que o Galo viraria o jogo a qualquer instante. Aos 5 minutos, muitos reclamaram uma penalidade em cima de Naldinho. Aos 7 minutos, Alex finaliza de fora da área, obrigando Felipe a boa defesa. O Nacional, precavido, tentava bloquear as ofensivas do Galo e buscava jogar em cima de um possível erro do alviceleste. Em vários momentos, de contra ataque, ofereceram perigo ao Olímpia. O goleiro Igor fez duas importantíssimas defesas evitando que o Nacional ampliasse o marcador.  Mas, o tempo passava e a situação ia ficando crítica para o Galo. O resultado era muito interessante para o time da Capital. No pior das hipóteses levariam para as penalidades. Parece que os atletas do Olímpia começavam a sentir o peso da responsabilidade. A bola não entrava e a expectativa do torcedor era muito grande. Com o estádio lotado, a ansiosidade aumentava a cada instante.  E, assim, o árbitro Salim Fende Chavez apitava, chegando ao final em 1 a 0 para o Nacional. E, então, a partida vai para as penalidades máximas.
          Agora, a sorte fica por conta da frieza, da tranquilidade e da precisão de cada atleta nas cobranças e no reflexo dos goleiros.  Na primeira cobrança do Nacional, o goleiro Igor, do Galo, faz espetacular defesa na cobrança do zagueiro Luis Henrique. Na sequência Álvaro bate par o Olímpia e perde a chance de sair na frente. Murilo bate para o Nacional e converte em gol...1 a 0. Naldinho faz a segunda cobrança para o Galo e perde a chance. Negueba converte em gol e faz 2 a 0. Veloso bate para o Olímpia e desconta...2 a 1. Jadson bate e faz 3 a 1 pra o Nacional. Pardal bate para o Olímpia e desconta fazendo o segundo do galo...2 a 3. E a sorte estava nos pés do artilheiro Leo Castro que bate e faz 4 a 2 para o Nacional... e a classificação do Nacional AC para a Série A2 de 2018 e, também, o direito de ir para a final da Série A3 diante da Internacional, de Limeira, na sequência do campeonato.   Parabéns ao Nacional por acreditar sempre. Apesar da desclassificação, parabéns aos jogadores do Olímpia por chegarem, onde, chegou o Galo. Parabéns, sobretudo, ao presidente Antônio Delomodarme, o Niquinha, pela garra com que conduziu o Olímpia FC. E sempre respeitando os adversários. Parabéns ao torcedor que acreditou na conquista e lotou o estádio Teresa Breda, na manhã deste domingo. Infelizmente, não deu. Uma coisa senti. Falta de vontade e determinação não faltou nos atletas. Alguns choraram, outros ficaram perplexos com o resultado, todos sentiram e cabisbaixos como o torcedor, deixaram as dependências do TB. Uma coisa é certa...nem só de vitória vive o homem. É preciso assimilar a derrota e dela tirar grandes lições. Ao final da nossa reportagem no estádio Teresa Breda chegava-nos uma notícia de que Niquinha não será mais presidente do Olímpia FC. Tomara que essa notícia seja desfeita e que outros abracem essa causa em apoio ao presidente e ao Olímpia FC. E que o GALO continue mais vivo do que nunca...e que o torcedor retome o gosto de encher o Teresa Breda, como tivemos a satisfação de vê-lo, na manhã de hoje.
          O Olímpia formou com Igor, Veloso, Jean Pablo, Brumati e Alex Silva; Roger Goiano, Luizinho Mello (Álvaro), Vinicius Leite (Max Pardal) e Rogério Maranhão; Naldinho e Renatinho (Edinho). Técnico; Júlio Sérgio. Os jogadores Brumati e Roger goiano receberam cartão amarelo.  O Nacional venceu com Felipe Lacerda, Thiaguinho (Rafinha), Luiz Henrique, Jeferson e Ricardo (Murilo); Everton, Jadson, Emerson Mi e Negueba; Laércio (Leo Castro) e Eder. Técnico: Tuca Guimarães.  Os jogadores Ricardo e Emerson Mi levaram cartão amarelo. No tempo normal o gol do Nacional foi anotado aos 47 minutos do primeiro tempo, por Laércio. A arbitragem foi de Salim Fende Chavez, auxiliado por Luis Alexandre Nilsen e Fernando Afonso Gonçalves de Melo. O quarto árbitro foi Daniel Bernardes Serrano.

Redação de J. Maurício




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